Dezenas de estudantes da Uast/UFRPE fecham rodovia nesta 5ª em protesto

06:55 Blog do Adeildo Alves 0 Comentários


Dezenas de estudantes da Uast/UFRPE fecham rodovia nesta 5ª em protesto

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Sentindo-se ameaçados pelas medidas do governo federal com a PEC 241, que limita os investimentos primários da União, e o Projeto de Lei 5173/2016, do deputado federal Kaio Maniçoba, que pretende emancipar a UFRPE/Uast, os estudantes universitários fecharam a avenida Gregório Ferraz em Serra Talhada, que dá acesso a universidade, na manhã desta quinta-feira (13).
Desde o início os estudantes de Ciências Biológicas, Engenharia Agronômica, Zootecnia e Engenharia de Pesca ocuparam a rodovia protestando também contra a possibilidade da retirada do transporte gratuito para a unidade. Neste momento (12h), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) está conversando com os manifestantes para tentar desobstruir a estrada.
Ao FAROL, Natália Oliveira, estudante de Ciências Biológicas e diretora de cultura do Diretório Central dos Estudantes (DCE), esclareceu que os manifestantes encaram o projeto apresentado pelo deputado federal Kaio Maniçoba (PMDB) à Câmara como uma estratégia política.
“Nós ocupamos a universidade fechando a avenida para impedir que ajam aulas para demonstrar a nossa insatisfação com a PEC 241 e a PL de emancipação da Uast, que é uma estratégia política para criar uma universidade em um espaço que não tem ainda estrutura, o que levará ao sucateamento para eles depois poderem privatizar tudo”, ratificou a estudante.
Os manifestantes também cobram explicação sobre um anúncio da reitora Maria José de Sena, que durante assembleias na Uast informou que a partir de 2017 os estudantes passariam a pagar a tarifa de R$ 4 para ir e voltar da universidade.
“Em diversas assembleias na Uast a reitora comentou que a partir do ano que vem não teríamos mais ônibus pela universidade e teríamos que voltar a pagar pelo transporte, só que agora o dobro da tarifa, antes era apenas R$ 2 para ir e voltar e agora teremos que pagar mais. Temos aqui alguns professores apoiando, mas um dos docentes de Biológicas bateu de frente com o movimento e queria acabar com o ato”, relatou.

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