Por 10 votos a 4, vereadores de ST ‘congelam’ salários até 2020 e recebem aplausos da população

04:24 Blog do Adeildo Alves 0 Comentários


Por 10 votos a 4, vereadores de ST ‘congelam’ salários até 2020 e recebem aplausos da população

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Publicado às 04h53 desta segunda-feira (18)
Em sessão histórica nessa segunda-feira (17), a Câmara Municipal de Serra Talhada (CMST) aprovou o veto do prefeito Luciano Duque ao Projeto de Lei Complementar 033/2016 que aumentava os salários dos parlamentares de R$ 8 mil para R$ 10 mil. Em votação secreta, o placar de 10 a 4 assegurou o ‘congelamento’ dos subsídios ate 2020 e, na prática; os parlamentares continuaram recebendo pouco mais de R$ 6 mil, após os descontos do Imposto de Renda.
Com o plenário quase lotado, a sessão começou com os vereadores antecipando seus votos ao utilizarem a tribuna. O primeiro foi o trabalhista José Raimundo Filho. “A única coisa que tenho são os princípios herdados do meu pai e mantenho a decisão de não reajustar os salários”, disparou, recebendo aplausos do público.
Já o vereador Gilson Pereira (PROS) justificou o voto cobrando dos colegas o acordo feito no mês de setembro, com integrantes do movimento ‘Acorda Serra’, que levou a Câmara a solicitar o veto ao prefeito Duque. “Se eu mandei para lá (prefeitura) o pedido de veto ao projeto, e se o veto veio pra cá…ora, eu tenho que votar pela manutenção do veto. Precisamos de homens de bem que sustentem o que diz. A sociedade exige isso”.
Na mesma linha foram os petistas Sinézio Rodrigues e Manoel Enfermeiro. “Se fizemos um acordo com o Acorda Serra Talhada, e decidimos que não haveria reajuste de salários, porque recuar agora? Mantenho a minha posição pois sei da importância em se manter acordos”, declarou Rodrigues. Já Manoel Enfermeiro foi enfático: “Sou um homem de palavra e vou cumprir”.
ISOLADO
No plenário, o vereador Pinheiro do São Miguel foi o único que teve a coragem de utilizar o microfone e defender o reajuste de R$ 8 mil para R$ 10 mil, e foi vaiado por alguns segundos.
“Eu desafio qualquer jurista do Brasil a dizer que a gente está cometendo algum crime. Eu tenho as mãos limpas e a gente tem o direito a este aumento. Estou assim querendo exercer o meu direito e vou votar contra o veto”, reforçou. No final da sessão, integrantes do Acorda Serra comemoraram o recuo feito pelos vereadores.
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