Assassinato em praça pública causa revolta em Triunfo

04:53 Blog do Adeildo Alves 0 Comentários


Assassinato em praça pública causa revolta em Triunfo

Fotos: Reprodução / Facebook
A família de um pedreiro natural de Triunfo, conhecido como Carlos de Oliveira Siqueira, de 39 anos (foto), está aflita após o seu assassinato na praça Carolina Campos, no centro da cidade, no início deste mês.
A professora Josinalva da Silva Maciel, 27, esposa da vítima, entrou em contato com o FAROL para dar detalhes do caso e tornar pública uma indignação: o principal suspeito, que teria sido preso em flagrante, está em liberdade após passar por audiência de custódia.
“Meu marido sofreu esse homicídio no dia 9 de abril, na praça Carolino Campos, próximo ao coreto. Foi em local público, com uma festa no momento, repleto de pessoas e quem o agrediu foi Ramon Ramos, com duas punhaladas”, expôs Josinalva Maciel, revoltada.
Ela contou que o seu esposo parou na praça Carolino Campos, comprou uma água mineral e dois espetinhos. “Aí então, o Ramon chamou ele no carro e o feriu. Eu não tenho conhecimento de rixa anterior entre eles”, relatou Josinalva, complementando um desabafo de dor e indignação:
“O Ramon foi preso em flagrante e meu marido levado para o Hospam, em Serra Talhada. A delegada Andreza Gregório ouviu meu marido no leito do hospital. Ele estava se recuperando, mas teve uma infecção e na quarta-feira (12) faleceu. Já o Ramon alegou na audiência de custódia legítima defesa e está solto, trabalhando como motorista de ônibus escolar. Há provas, câmeras de segurança da cidade mostram e nós queremos justiça, queremos que quem matou meu marido seja preso”.
Carlos Siqueira deixou dois filhos com Josinalva e mais uma filha adolescente do primeiro casamento
FAMÍLIA COBRA DAS AUTORIDADES
Carlos Siqueira tinha dez irmãos e de acordo com os familiares, o sentimento de revolta tem atormentado a todos. Segundo a professora Patrícia de Oliveira Siqueira, de 32 anos, uma das irmãs da vítima, a família quer que a polícia acelere a investigação e prenda o suspeito.
“Nós estamos nos sentindo injustiçados, esperamos que as autoridades tomem a frente e a delegada realmente passe a frente esse inquérito, porque estamos nos sentindo desacobertados. Há provas suficientes e não podemos deixar esse crime impune, queremos justiça”, protestou Patrícia Oliveira, que visitou a redação do FAROL ao lado de Josinalva Maciel.
DELEGADA
A nossa reportagem entrou em contato, por telefone, com a delegada de Triunfo Andreza Gregório para ouvir mais detalhes das investigações e sobre andamento do inquérito. Mas até o fechamento desta edição não tivemos as chamadas atendidas.

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