Dilma e petistas lamentam morte de Marco Aurélio Garcia

15:22 Blog do Adeildo Alves 0 Comentários


Estadão Conteúdo – A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) lamentou a morte do assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais na gestão petista e ex-presidente do PT, Marco Aurélio Garcia, nesta quinta-feira (20). Dilma, que disse ter estado com ele há três semanas, chamou-o de “amigo querido”.

“Um dia terrível para quem luta por um mundo melhor, com justiça social. Um dia muito, muito triste”, disse Dilma, por meio de nota. A petista afirmou ser um “dia de dor para todos nós, que compartilhamos com ele seus muitos sonhos, histórias e lutas”.
Marco Aurélio Garcia foi um dos principais formuladores da política externa durante a gestão Dilma Rousseff, ele foi vítima de um ataque cardíaco fulminante. Garcia era professor aposentado do Departamento de História das Universidade de Campinas (Unicamp).

Outros políticos

“Ele foi um importante líder na construção e execução da política externa brasileira durante o governo de Lula, além de ser um dos grande apoiadores dos Brics e do fortalecimento das relações Sul-Sul”, escreveu o PT em nota no seu site.
Nas redes sociais, políticos também publicaram homenagens. No Twitter, o ex-governador do Rio Grande do Sul Tardo Genro, conterrâneo de Garcia e também um dos fundadores do PT, disse que o professor aposentado era seu amigo fraterno, um grande quadro da esquerda e um militante histórico do PT. “Ser humano excepcional. Dor e luto”, escreveu.
A deputada federal Maria do Rosário, também gaúcha, afirmou no Twitter que a esquerda do mundo está em luto. “Um amigo dos povos, professor e articulador da atuação internacionalista”, disse.
Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff e candidato a governador de São Paulo pelo PT em 2014, declarou que a esquerda perde um de seus maiores pensadores e incentivadores da solidariedade internacional.
O senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, escreveu que lamenta profundamente a morte do amigo e o chamou de exemplo de militante. José Guimarães, deputado federal pelo PT do Ceará, disse que o País perde um grande brasileiro que defendia como poucos nossos interesses e a integração das nações como forma de desenvolvimento.
Em seu site oficial, a Unicamp ressaltou que Garcia foi personagem-chave na história do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) e um dos fundadores do Arquivo Edgard Leuenroth (AEL), projeto de coleta e preservação de documentos sobre a história social do trabalho. “Garcia acreditava na importância do acervo e defendia que ele deveria ser tão grande quanto sua capacidade de preservar a memória”, diz a nota, lembrando que, quando foi diretor do AEL, o intelectual costumava afirmar que “o céu é o limite”.

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