ECONOMIA Governo deve aumentar impostos para arrecadar R$ 10 bilhões

07:39 Blog do Adeildo Alves 0 Comentários


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O governo deverá anunciar na quinta-feira aumento de impostos sobre a gasolina para ajudar a melhorar as receitas e garantir o cumprimento da meta fiscal neste ano, em meio à recuperação econômica mais fraca do que esperada após dois anos seguidos de recessão.
Segundo informou uma fonte da equipe econômica à Reuters nesta quarta-feira, a Receita Federal calculava os impactos dos aumentos, que já teriam sido aprovados pela equipe econômica comandada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
A fonte acrescentou que a equipe econômica ainda fechava nesta noite os detalhes sobre o aumento de impostos, e que o plano era elevar em 10 bilhões de reais as receitas somente neste ano com as medidas.
O anúncio deve ocorrer junto com a divulgação do relatório de receitas e despesas do governo para o bimestre, prevista para quinta-feira.
Uma outra fonte com conhecimento sobre o assunto afirmou à Reuters, também nesta quarta-feira, que a alíquota do PIS/Cofins sobre a gasolina deve ser elevada, bem como a do Imposto de Importação sobre o combustível, mas esta apenas “um pouco”.
No começo desse mês, uma outra fonte do governo com conhecimento direto sobre o assunto havia adiantado à Reuters a possibilidade de o governo elevar a alíquota do II sobre a gasolina, que não precisa cumprir uma noventena para começar a valer.
Com essa medida, o aumento da arrecadação seria imediato, ajudando nas contas públicas. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a alíquota hoje do II sobre gasolina é zero.
A fonte chegou a acrescentar, naquele momento, que outras alternativas continuavam sendo o aumento das alíquotas de PIS/Cofins ou da Cide sobre o combustível, já que o compromisso com a meta fiscal não seria alterado de “maneira nenhuma”.
O governo tem se esforçado para gerar receitas extras que ajudem a cumprir a meta de déficit primário deste ano, de 139 bilhões de reais, em meio aos fracos sinais de recuperação da economia e após a forte crise política que atingiu o governo do presidente Michel Temer.
Via Reuters

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