Mensagem do dia: "A administração do tempo (Parte I)"

03:34 Blog do Adeildo Alves 0 Comentários


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Nossos calendários marcam anos, meses e dias da mesma forma para todos; independentemente dos fusos horários o processo de contagem segue o mesmo padrão.
Nossos relógios, por mais sofisticados que sejam, trabalham no mesmo ritmo, não mudam. Isso significa que “o tempo é exatamente igual para todos”. Mas, o comportamento das pessoas, em relação ao tempo, é muito diferente. Muitos são “escravos nas mãos do tempo”. Veem-se pessoas correndo, nervosas, atrasadas. São motoristas avançando sinais, buzinando desenfreadamente como se estivessem agoniados, desesperados. A causa? Eu diria que é a má administração do tempo.
Segundo a Bíblia, o homem não pode ser escravo do tempo, deve dominá-lo e usá-lo com proveito para Deus, para sua família e para a Igreja do Senhor. A definição de tempo, do latim “tempus” e do grego “chronos” denota-nos um período contínuo e indefinido no qual os eventos se sucedem. Porém, é importante salientarmos aqui que Deus é o Senhor do tempo, e nós, somos mordomos dele. A primeira coisa que o cristão deve reconhecer, na sua mordomia do tempo, é que Deus é o único ser eterno.
E a eternidade meus irmãos não tem relação com o tempo, pois está acima dele. Eterno, por definição, é o que não teve princípio e não terá fim. Por isso é que só Deus é eterno. Somente Deus é eterno e não está sujeito a tempos e estações.
Deus é o Criador e o Senhor do tempo. Em Gn 1.14, vemos o Senhor no ato da criação da terra, fazendo a separação entre dia e noite, e em II Pe 3.8, vemos a Palavra do Senhor registrar que um dia para Deus é como mil anos, e mil anos como se fosse um dia. O Senhor é o Criador do tempo. O tempo é dele. Nós, somos os mordomos dele.
Mas infelizmente muitos cristãos não têm feito bom uso do tempo que Deus lhe deu. E eu considero que o grande vilão disso é a falta de planejamento humano. Jesus certa vez contou duas parábolas (uma sobre construção e outra sobre guerra) para nos mostrar que deixar de planejar é ver o fracasso por antecipação.
O Evangelho de Lucas 14.28-32 registra o seguinte: “Pois qual de vós querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele. Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar. Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair no encontro do que vem contra ele com vinte mil? Doutra maneira, estando o outro, ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz”. Eis aí o porquê de muitos crentes não conseguirem aproveitar bem o tempo. Falta-lhes planejamento e organização.
IEADPE

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