Artigo de Opinião - Por que voto no Jair Bolsonaro?

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Por que voto no Jair Bolsonaro?

Tenho algumas colocações a fazer quanto à escolha do presidente que estou apoiando. Faço isso para esclarecer algumas dúvidas que permeiam a mente de muitas pessoas quanto aos cristão que votam em Bolsonaro, e também para desmistificar certas mentiras que circulam por aí a respeito desse candidato à presidência. Tentarei defender a minha linha de pensamento, que consiste em primar pelos valores morais e os bons costumes.
Desde já, deixo claro que respeito a opinião alheia, mas reconheço o direito que tenho de expressar a minha. Não tenho a finalidade de suscitar polêmicas vazias, ou embates políticos. Então vamos lá:

1. Porque muitos cristãos e conservadores irão votar em Bolsonaro?
Votamos nele porque é o único candidato com reais chances de ganhar e que se posiciona firmemente quanto à valores, para nós, primordiais e inegociáveis. Ele defende a família, defende os valores morais, é contra o aborto, é contra essa façanha da ideologia de gênero que querem impregnar na educação primária, massacrando a pureza e inocência de nossas crianças. São valores que partidos como o PT, Psol, PDT, PC do B, por exemplo, ridicularizam e atacam letalmente através de suas ideologias e planos de governo. 
Bolsonaro também é contra a corrupção, é contra o foro privilegiado para políticos, ele é ficha limpa. O sistema político atual teme um futuro governo por Bolsonaro, pois é notável que a maioria dos parlamentares e executivos estão envolvido em escândalos de corrupção. Aí o chamam de “ameaça à democracia”, quando na realidade ele representa um ameaça à corrupção, às regalias de parlamentares, ao tratamento judicial diferenciado para políticos. Para o Jair, todos são iguais perante a lei. Percebeu que os últimos debates foram uma onda de ataques ao  candidato 17. Notou o tanto de “fakenews” em jornais de circulação contra ele. Observou o tanto de manifestações públicas em vários lugares do Brasil contra a pessoa dele. Não teve contra os demais candidatos à presidência, o centro exclusivo do bombardeio é o Bolsonaro. O desespero é grande! Acorda, Brasil!!! O sistema está corrompido. O candidato 17 é único dentre esses aí que pode contornar isso. 
Quero deixar claro que nós não consideramos o Jair como salvador da pátria, perfeito, incontestável. Reconhecemos que ele também tem suas falhas, é imperfeito como todos nós. No entanto, é o único, entre os concorrentes ao cargo, que se mostra capaz para fazer a diferença e romper com essa velha política corrupta e antimoralista. Como cristãos, oramos para que o Senhor tenham misericórdia da nossa pátria. Como cidadãos, exercemos o nosso direito de votar em alguém que nos represente e que almeje dias melhores para o nosso país.  

2. Mas ele é a favor da pena de morte, da prisão perpetua, política de armamento, da solução de violência com maior violência...e como é que tem cristão que o apoia? 
Quero dizer que o fato de apoiarmos Bolsonaro não significa que concordamos com tudo o que ele fala. Até porque nem tudo o que ele propõe, como acontece a todos os candidatos, não significa que vai acontecer de fato. Existe um filtro chamado Congresso Nacional, é também por lá que passa a aprovação de leis. Ainda afirmo que esses “contras” do Bolsonaro não chegam a ser um problema substancial em contrapartida aos “prós” dele. Primeiro, quem já estudou um pouco de Bíblia sabe que a pena de morte era uma realidade nos tempos bíblicos: no Antigo Testamento, era uma ordenança para certo crimes, já no Novo Testamento, ela foi até reconhecida (não estou dizendo defendida) por Jesus e pelos apóstolos, inclusive Paulo, apóstolo de Cristo, chegou a concluir que o criminoso tem razão para temer, pois não é vão a espada da autoridade contra ele. Ou seja, não estou aqui defendendo a pena de morte aqui, aliás, creio que Jesus nos revelou uma lei superior, a lei do perdão e do amor, mas a gente não pode confundir esse princípio com a autoridade delegada por Deus ao Estado para punir criminosos. Só quero deixar claro isso! Por exemplo, se nos EUA é permitido a pena capital para certos crimes, não venham com um discurso furado dizer que as autoridades de lá estão violando princípios bíblicos. 
Quanto ao que chamam do seu “discurso de ódio”, que fique claro, pessoal, que se trata de um discurso que intimida tão somente aqueles que estão errados. Não estou defendendo aqui a falta de amor ao próximo, ou a destruição de errantes. Não! Eu creio que o Evangelho de Cristo é poder de Deus para transformá-los. Mas não podemos confundir as coisas. 
É obvio que tem muita gente com Bolsonaro, pois ele fala com contundência, veemência, intrepidez, aquilo que está na ponta da língua de muitos brasileiros cansados e revoltados com a alarmante insegurança pública, a descarada corrupção, a imensa onda de  inversão de valores e leis, amparando bandidos e ladrões, e mergulhando policiais em processos disciplinares e penais por exercícios de suas funções em prol da sociedade. Não é atoa que essas categorias de profissionais e servidores também estão com ele. Estão cansados de ver notícias de militares, cidadãos de bem, sendo mortos por bandidos, deixando esposa, filhos, amigos e familiares aos prantos, e a mídia fazer vista grossa. Estão inconformados de ver inocentes sendo reféns de organização de crimes de tráfico em favelas. Estão revoltados de ver um trabalhador ser humilhado na fila de um hospital, ou dentro de um ônibus ou metrô com sua capacidade máxima extrapolada. É um desrespeito ao trabalhador, ao brasileiro! É hora de mudança, meu povo! Tem que melhorar a segurança pública mesmo, valorizar as forças armadas e torná-las aptas para reprimir qualquer nível de desordem pública ou confronto. Que pais é esse onde um policial é tratado com desdém?

3. Mas como pode um cristão, que prega o amor, defender um camarada homofóbico, machista, intolerante, racista como Bolsonaro?
Primeiro, deixa eu dizer uma coisa: Bolsonaro é o candidato que nas pesquisas de intenção de voto do IBOPE e DATAFOLHA está aí na casa dos 28 a 31%. Não tenha dúvida que essas pesquisas são um pouco manipuladas sim. Pode acreditar, Bolsonaro está com mais ou menos 40% do eleitorado brasileiro, colocando por baixo. A rivalidade política se espanta assustadoramente com essa tamanha expressão ao Jair. Então, meu amigo, o que puderem fazer para manchar, prejudicar, esculhambar, atacar a reputação do camarada, visando prejudicá-lo nessas eleições, vão fazer. E está aí uma arma deles: aponta-lo de algo que ele não é. Bolsonaro já cansou de dizer que não é homofóbico (tem pessoas que nem sabem o real significado desta palavra...). Para as mulheres, deixa eu dizer: não vão pela apelação midiática. A tal da cantora Anita, por exemplo, chegou a entrar na corrente "#Elenão", chamando-o de machista, mas não se deu conta que, na realidade, machistas são as letras ridículas das baixarias que ela compõe. O tal do Ciro Gomes é outro que apontou o Bolsonaro como intolerante, quando aquele falou em canal publico que mulher pra ele só serve para cama. Esse sim é machista! Intolerantes são os esquerdistas e feministas, defensores do PT ou partidos com mesmas ideologias, que saem às ruas, mostrando partes intimas do corpo, vandalizando patrimônios públicos, desrespeitando símbolos religiosos...chega dessa fulia, chega dessa bagunça, chega dessa hipocrisia imunda. Podem até chama-lo disso tudo, sem ter razão para tal, mas quero ver chama-lo de corrupto e ladrão, aí não!
Agora deixa eu fazer uma pontuação aqui. Tem muita gente tecendo esses comentários vazios: e não é cristão? Ele não prega o amor? Ele não defende a bíblia? Nessas horas todo mundo que expor o pensamento cristão, todos querem apontar a bíblia, interessante a hipocrisia...
A resposta está dada nas perguntas acima. Digo e repito: nós não vamos nos iludir, vamos votar conscientes! 
Percebo que esses tipos de indagações têm vindo majoritariamente de defensores do PT. Por isso, para concluir, deixa eu fazer minhas últimas pontuações:

1) Não se iludam, o PT, ao longo dos seus 13 anos de poder, liderado pelo seu maior ícone, “o pai dos pobres”, que hoje está preso, é o principal responsável por essa crise que o Brasil está vivendo. Resumidamente, vou lhe explicar. Desde quando Lula assumiu o poder, o PT propôs a cumprir uma política de assistencialismo, de retirar brasileiros da extrema pobreza para uma condição de vida melhor, e de elevar o pobre de patamar social. Tudo isso mediante políticas de assistência publica como o bolsa família, fome zero e outros programas como Prouni, Fies, Minha Casa Minha Vida. Enquanto o governo direcionava milhões para a inclusão desses programas sociais, que, de fato, ajudou a muitos, criava-se uma sensação de conformismo e dependência de milhões de eleitores ao governo. Foi de fato uma incrível manipulação de massa, que ainda surte efeitos. Não é raro se ver um ex-beneficiário desses programas dizer “O PT pode até ter roubado, mesmo assim voto no candidato dele”.
Ao longo desses anos, o PT se abocanhou do poder, e depois vem a tona as primeiras evidencias da farsa do PT, o “Petrolão” e o “mensalão”, envolvendo também partidos como PMDB, PSDB e outros de menor expressão. Por último, já em 2014, vem os resultados das investigações da Operação Lava Jato, que denunciou o esquema de lavagem de dinheiro que movimentou bilhões de reais em propina. Esse foi o maior ataque aos cofres públicos do Brasil. Um absurdo! Atos da maior organização criminosa política da história brasileira!!! Como ainda tem gente que fala de honestidade, bons princípios, solução para essa crise, defendendo uma corja de ladrões e corruptos, que não estão nem aí para o Brasil? 
A crise econômica que estamos passando é um reflexo de toda essa roubalheira. Pessoal, para pra pensar: como é que o filho de Lula, pobre, monitor de um Jardim Zoológico, depois que o pai se torna presidente, ele vira milionário? Acorda, Brasil.

2) Falam que o Bolsonaro não é a pessoa mais preparada politicamente. Pode até ser, mas é o mais isento da influência suja de partidos políticos para a escolhas de governo. E o candidato do PT, o Haddad? O escolhido pelo encarcerado Lula deixou a prefeitura de São Paulo com a popularidade de pior prefeito da capital, esse sim é o mais competente para ser o presidente?

3) Dizem que o Bolsonaro é um perigo à democracia, mas não veem que o PT defende abertamente apoio ao narcoditador comunista da Venezuela, Nicolás Maduro, que afundou o país numa crise, onde 9 a cada 10 venezuelanos estão na extrema miséria e pobreza. É o PT que também apoia a ditadura em Cuba. Acho que os amantes da antidemocracia são os militantes petistas, caso contrário, vejo uma incoerência.
Por favor, leiam e tirem suas conclusões. Se não concordam, tudo bem. Pelo menos acatem com o respeito.
Vote Consciente!

Josafá Italo

Bolsonaro diz ter certeza de que será liberado pelos médicos e poderá participar de debates


Bolsonaro diz ter certeza de que será liberado pelos médicos e poderá participar de debates

Em entrevista, o candidato do PSL também afirmou que o economista Paulo Guedes tem carta branca, mas que 'bate o martelo' somente depois de falar com ele
Mateus Fagundes, O Estado de S.Paulo

O candidato do PSL à PresidênciaJair Bolsonaro, disse em entrevista à RecordTV ter "certeza" que a junta médica que o acompanha vai liberá-lo para participação de debates com o concorrente Fernando Haddad (PT) a partir da próxima semana.
Na manhã desta quarta-feira, 10, o médico Antônio Luiz de Macedo afirmou que Bolsonaro não poderá participar de debates até 18 de outubro. Nesse dia, ele passará por novas avaliações que vão liberá-lo ou não para compromissos de campanha.
Bolsonaro Bolsonaro disse acreditar ainda que quem "dificilmente" quem votou nele no primeiro turno pode mudar de opinião. Foto: Fernando Souza / AFP
"Quinta-feira que vem eu vou a São Paulo e eles com toda certeza me liberam. Estaria disponível para participar de dois debates com o senhor Haddad. Eu teria satisfação de enfrentar o pau mandado de Lula, bem como mostrar para toda a população onde o PT chegará caso chegue ao poder novamente", afirmou.
Bolsonaro comentou ainda que, por recomendações médicas, mesmo que vá aos debates, não poderá viajar pelo País. Desta forma, ele assegurou que vai manter a tática do primeiro turno, de fazer transmissões ao vivo via redes sociais.
"Vou fazer teleconferência para conversar com a gente do Brasil todo, além de manter uma live todo dia às 20h, mostrando a verdade, como sempre", disse.
Bolsonaro disse acreditar ainda que quem "dificilmente" quem votou nele no primeiro turno pode mudar de opinião. "Tem muita gente que já votou em outros candidatos migram para nós agora e diz que estão conosco. Então eu acredito que não é algo diferente da vitória nossa que venha a acontecer no dia 28 de outubro", afirmou.

Candidato diz que Paulo Guedes tem carta branca, mas deve falar com ele

O candidato também afirmou que o economista Paulo Guedes, que o assessora, tem carta branca para formular propostas, mas que somente "bate o martelo" depois de falar com ele. Um trecho da conversa foi divulgado nas redes sociais do candidato.
De acordo com Bolsonaro, Guedes reconhece que "muita coisa tem dificuldade de passar pelo Parlamento". "Ele entende de economia, eu entendo de política. Nós fizemos o casamento neste sentido. Então as reformas que tem de ser feitas, a tributária etc., está praticamente tudo pronto. Está quase tudo com sinal verde, e uma vez a gente chegando, se elegendo, a gente apresenta em janeiro estas propostas", disse.
O candidato do PSL afirmou ainda que pediu a Guedes que, se for eleito, conduza a economia de modo a ter um "dólar compatível e uma taxa juros menor possível."
Bolsonaro se comprometeu ainda em não aumentar impostos e disse que a ideia é "desregulamentar e desburocratizar" a economia. "No linguajar popular, é tirar o Estado do cangote de quem produz. Não temos outra alternativa", afirmou.
O candidato comemorou ainda a reação do mercado ao desempenho eleitoral dele. "O dólar caiu e a bolsa subiu em pontos. Isso é um sinalizador que, entre eu e o (Fernando) Haddad, o mercado prefere a gente", disse. 

Bolsonaro sinaliza que não quer privatizar setor elétrico, Banco do Brasil e Caixa

Na entrevista, o candidato do PSL  voltou a sinalizar ser contrário às privatizações do setor elétrico e de bancos estatais, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.
Bolsonaro disse que "botou na mesa" a questão para Paulo Guedes. "Eu cheguei e disse: 'Paulo, o que a gente precisa é de um dólar compatível, uma taxa de juros menor possível, pagar a dívida interna, privatizar alguma coisa, não é tudo. Vamos preservar aqui o setor elétrico, Furnas, Banco do Brasil, Caixa Econômica'", contou o candidato à emissora.
O candidato se colocou ainda disposto a fazer parcerias com "países de primeiro mundo", como por exemplo no setor minero-metalúrgico.
"Estamos prontos a fazer parcerias, nós não temos recursos para pesquisa na área mineral e quem diga até criar uma siderúrgica específica neste setor. Mas, com parcerias, o que nós temos de recursos naturais e com tecnologia deles dá para gente agregar valor naquilo que a gente está produzindo. Não dá pra gente continuar mandando para fora um navio de minério de ferro e receber em troca uma jangada de aço. Até porque estes recursos minerais tem uma vida útil, daqui a pouco não temos mais no Brasil", disse o capitão.
ESTADÃO

Abstenção atingiu o maior índice desde das eleições de 1998

Abstenção atingiu o maior índice desde das eleições de 1998

Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

Estadão Conteúdo – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu às 21h20 de segunda-feira (8) a apuração dos votos do primeiro turno das eleições 2018. A última urna, do total de 454.490, foi apurada na cidade de Houston, nos Estados Unidos. De acordo com os números consolidados, a abstenção geral foi de mais de 29,9 milhões e alcançou 20,33% do total de eleitores, o maior índice desde as eleições de 1998. 

A maior taxa de não comparecimento no Brasil foi registrada no Estado de Mato Grosso, com 24,55% de abstenção; e a menor em Roraima, com 13,92%. 

De acordo com o TSE, do total de 147.306.295 eleitores, 117.364 560 (79,67%) compareceram às urnas. Os votos válidos totalizaram 91,21%, os votos nulos 6,14% e os votos brancos 2,65%. 

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) recebeu a maior parte dos votos válidos: 49.276.990 (46,03%). Fernando Haddad (PT), seu adversário no segundo turno da disputa presidencial, recebeu 31 342.005 votos (29,28%). 

No exterior, a abstenção chegou a mais de 59% e superou o número daqueles que foram às urnas. 

Dentre os eleitores aptos a participar das eleições fora do Brasil, 470 não puderam votar porque as seções eleitorais não chegaram a ser montadas nas localidades onde eles estavam cadastrados. É o caso da cidade de Damasco, na Síria, onde 195 eleitores estavam aptos, mas a votação não foi realizada por questões de segurança. 

No total, 202.766 eleitores foram às urnas fora do Brasil. O índice de votos válidos foi de 95,37%, de votos brancos de 2,49% e de votos nulos de 2,14%. 

Quando levados em conta apenas os votos no exterior, Jair Bolsonaro ficou em primeiro lugar da disputa presidencial, com 113.690 votos (58,79%). Ciro Gomes (PDT) ficou em segundo, com 28.073 votos (14,52%); e Haddad em terceiro, com 19.540 votos (10,10%).

Via Blog de Jamildo

PRB libera filiados no 2º turno, mas deve dar mais apoio a Bolsonaro

Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil

Publicado por Douglas Fernandes em Eleições 2018 às 7:02

Estadão Conteúdo – O PRB decidiu na noite dessa terça-feira (9) liberar seus filiados no segundo turno para fazer campanha para o candidato do PSL a presidente da República, Jair Bolsonaro, ou para o presidenciável do PT, Fernando Haddad. A maior parte da bancada parlamentar, no entanto, prefere e pretende se engajar na campanha de Bolsonaro. O líder do PRB, deputado Celso Russomanno, terceiro mais votado em São Paulo, gravará um vídeo de apoio a Bolsonaro, a pedido do presidenciável.

“A executiva nacional do PRB, ouvida a bancada de deputados e senadores, decidiu, nesta terça-feira, 9 de outubro de 2018, liberar os seus membros para apoio no segundo turno da eleição para Presidente da República”, diz a nota divulgada pelo partido, após se reunir por mais de duas horas na Câmara dos Deputados.

A decisão se deu apesar de Bolsonaro ter conversado por telefone com a cúpula do partido e aberto um canal de aproximação, buscando o apoio. A ala da comunidade judaica que trabalha na campanha de Bolsonaro é próxima ao presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, eleito deputado por São Paulo e ex-ministro do governo Michel Temer. O partido possui vínculos com a Igreja Universal do Reino de Deus, cujo líder religioso, bispo Edir Macedo, declarou voto em Bolsonaro, após apoiar os últimos governos petistas.

A liberação ocorre por causa de interesses e alianças regionais do PRB. A nova bancada federal do partido terá 30 parlamentares, nove a mais que a atual, entre eles deputados eleitos em apoio a Haddad, na região Nordeste, como Silvio Costa Filho (PRB-PE).

“Nós ouvimos todos e decidimos por unanimidade, porque tem Estados em que o partido está coligado a candidatos a governo de Estado que foram para o segundo. Cada deputado eleito e cada presidente de partido nos Estados delibera de forma que for melhor para seu projeto local”, disse Pereira.

Em Roraima, o PRB apoia o candidato do PSL ao governo do Estado, Antônio Denarium, que avançou ao segundo turno contra José de Anchieta Junior, do PSDB. “Ele (Denarium) será eleito”, diz o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge (PRB). O ministro gravou para o horário eleitoral da coligação e tirou cinco dias de férias na última semana para pedir votos ao aliado de Bolsonaro e a Mecias de Jesus (PRB), eleito senador na chapa. Mecias desbancou por 426 votos o senador Romero Jucá (MDB-RR), ex-ministro do Planejamento, além de líder dos governos Michel Temer, Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso.


Bolsonaro: 'Vamos entupir a cadeia de bandidos. Está ruim? É só não fazer besteira'

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'Vamos entupir a cadeia de bandidos. Está ruim? É só não fazer besteira' diz Bolsonaro no Pânico na Rádio Jovem Pan



Bolsonaro diz que participará de debates se for liberado pelos médicos

Fernanda Nunes, O Estado de S.Paulo

O candidato à Presidência da República pelo PSLJair Bolsonaro, disse à Rádio Bandeirantes que pretende participar de debates de televisão no segundo turno, se for liberado pela equipe média do Hospital Albert Einstein, e pretende "dar uns tiros pelo Brasil, no bom sentido", demonstrando intenção em viajar em campanha.Ele disse ainda que o candidato a vice-presidente na chapa, general Hamilton Mourão (PRTB), assim como o assessor econômico Paulo Guedes, não deve aparecer no segundo turno porque "não tem traquejo com a imprensa".
Na entrevista, Bolsonaro disse representar o novo, enquanto o seu adversário, Fernando Haddad (PT), em sua opinião, seria o velho, "a continuidade da corrupção, o desprezo pela família, o desprezo pela Educação". Segundo ele, "a garotada desaprendeu mais ainda" no período em que Haddad foi ministro da Educação, nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva Dilma Rousseff.
Jair BolsonaroJair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República. Foto: Dida Sampaio/Estadão
"Sabemos que o Haddad tem falado com o Lula na cadeia. Hoje está visitando o Lula novamente. Ele (vai) assinar o indulto do Lula e também vai colocar um fim à (Operação) Lava Jato", afirmou Bolsonaro à radio. O candidato petista, no entanto, já negou essa informação.
Ao comentar o grande número de votos recebidos pelo PT na Região Nordeste do País, Bolsonaro acusou, sem oferecer provas,  o partido adversário de utilizar o programa social Bolsa Família para cooptar "eleitores de carteirinha". "A maneira de arranjar recursos é combatendo a fraude, combatendo a corrupção, até mesmo dentro do Bolsa Família. Acreditamos que 30% aproximadamente são benefícios dados sem qualquer critério. É gente que não precisa receber isso aí. Tenho dito, disse no Nordeste: vamos continuar trabalhando para lá. Combatendo a fraude, tem até como pagar um pouco melhor para essas pessoas", disse o candidato do PSL. 
Bolsonaro afirmou ainda que está "em franca recuperação" física, o que vai permitir que faça campanha pelo Brasil. "O problema que eu teria é, no meio do povo, receber uma cotovelada, um abraço muito forte... Foram duas cirurgias de vulto, em que tudo foi colocado para fora do abdômen foi para dentro novamente. Mas estou me sentindo bem. Acredito que esteja com 60% da parte física em dia. A parte mental está boa. Então, tá tranquilo", argumentou, complementando, em seguida, que a decisão será da junta médica do Hospital Albert Einstein, na próxima quarta-feira. Desde que foi esfaqueado no município de Juiz de Fora (MG), em campanha, Bolsonaro passou a se comunicar com os eleitores via redes sociais. 
O candidato do PSL ainda agradeceu o apoio das lideranças evangélicas e lamentou a derrota do candidato a governador do Espírito Santo Magno Malta (PR-ES), a única derrota de "peso" entre os aliados, em sua opinião. Mais uma vez, ele defendeu o corte no número de deputados federais, mas negou que tenha intenção de fechar o Congresso. "Vamos ter uma bancada orgânica bastante grande, além dos simpatizantes. O que pregamos por anos pelo Brasil e depois em Brasília foi bem aceito pela sociedade. A sociedade quer mudança", destacou.
Entre possíveis ministros, citou apenas o nome do tenente-coronel e astronauta Marcos Pontes, que chegou a se candidatar à chapa de Bolsonaro, como vice-presidente. A vaga, por fim, ficou com o general Hamilton Mourão que, assim como o assessor econômico Paulo Guedes, não deve aparecer no segundo turno, porque "não tem traquejo com a imprensa", segundo Bolsonaro. Ontem, Mourão, mais uma vez, teve que voltar atrás e se explicar pela afirmação de que o neto é bonito por ser fruto de um "branqueamento da raça". Depois dos efeitos negativos na imprensa e redes sociais, Mourão disse que fez apenas uma "brincadeira". 
ESTADÃO

Bolsonaro e Haddad disputará as eleições no segundo turno

07/10
Os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) decidirão no segundo turno quem será o presidente do Brasil pelos próximos quatro anos, segundo os dados de apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgados na noite de hoje.
Esta é a oitava eleição presidencial por meio do voto direto desde a redemocratização, no fim da década de 1980. O vencedor governará o Brasil de 1º de janeiro 2019 a 31 de dezembro de 2022.
O resultado do primeiro turno quebrou a polarização entre PT e PSDB na eleição presidencial. Nas últimas seis eleições, os dois primeiros colocados foram dos dois partidos, e houve duas vitórias do PSDB (1994 e 1998) e quatro do PT (2002, 2006, 2010 e 2014).