Alexandre Farias passará por cirurgia para implantar prótese craniana


Publicado em Notícias por  em 2 de março de 2018
O jornalista Alexandre Farias foi vítima de uma bala perdida no dia 16 de setembro de 2017 quando voltava pra casa, em Caruaru, no Agreste do Estado
Da Rádio Jornal
O jornalista Alexandre Farias, de 40 anos, atingido na cabeça por uma bala perdida em Caruaru, em setembro do ano passado, vai passar por uma cirurgia para a colocação de prótese no crânio.
O procedimento está previsto para acontecer por volta das 18h desta quinta-feira (1º), no Hospital Esperança, na Ilha do Leite, área central do Recife.
O irmão de Alexandre, José Santos Junior, conta que a expectativa da família é de que o procedimento seja de grande ajuda na recuperação do jornalista. Ele explica como deve ser a intervenção. “É um procedimento da colocação de uma prótese, porque foi retirada uma parte da calota craniana dele devido à lesão. Essa prótese a gente estava com muita expectativa porque os médicos acreditam que ele tenha uma memória bem acentuada, não só esteticamente como também clinicamente”, contou.
O jornalista, que era apresentador da TV Asa Branca, afiliada da Rede Globo em Caruaru, foi socorrido às pressas e chegou a perder massa encefálica depois de uma cirurgia. Dias depois, ele foi transferido para o Recife, onde permanece internado, sem previsão de alta. José ressalta a boa evolução do quadro clínico do irmão. “A evolução dele é clara, bem animadora para todos nós. Até porque ele responde bem às sessões de fisioterapia, fonoaudiologia e psicólogos”, destacou.
O Hospital Esperança deve divulgar, no fim da tarde desta quinta, um boletim sobre a realização da cirurgia.
Relembre o caso
Alexandre Farias foi atingido por uma bala perdida em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, dia 16 de setembro de 2017. A tragédia aconteceu durante uma troca de tiros entre policiais e homens suspeitos de praticar roubos no Alto do Moura.
Os cinco suspeitos de envolvimento no crime já foram presos pela polícia. Jeferson Santos da Silva, 26 anos, foi encontrado escondido em uma residência nesta terça-feira (19). Os outros quatro, Vagner Santos Figueiredo, 30 anos; José Raniere de Oliveira Simão, 32 anos; Vitor Luiz Bezerra da Silva, 20 anos; e Iérica Alves do Nascimento, idade não informada, foram presos ainda na segunda-feira (18), após a polícia trocar tiros com o grupo em um sítio na zona rural da cidade. Durante a perseguição policial, o suspeito Igor Alves do Nascimento, de 34 anos, foi baleado e morreu no local.

De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos podem responder pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa, roubo majorado, lesão corporal grave, tentativa de homicídio, associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo.

PHA: Lula vence no 1º turno


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O jornalista Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada, afirma que instituto de pesquisa nacional (além do Vox Populi) tem levantamento apontando a vitória do ex-presidente Lula no 1º turno. Entretanto, analisa PHA, o petista não levará.
Segundo PHA, por Lula ser imbatível nas urnas, os golpistas estão tramando contra a realização das eleições de outubro e a intervenção militar no Rio de Janeiro seria o laboratório para uma ditadura no Brasil.
Michel Temer já vestiu a farda de general…

Jovem é sequestrado e assassinado na zona rural de Petrolina, no Sertão de PE


Na noite de ontem dia (26), por volta das 20:40, a Central de Operações do 5º BPM recebeu uma ligação anônima, de que havia ocorrido um sequestro na Vila Nova, Quadra I, PSNC, N-10, na Zona Rural, de Petrolina, no Sertão pernambucano. Segundo as informações, três indivíduos encapuzados, não identificados, desceram de um carro Corsa escuro, sem mais descrições, obrigaram mediante ameaça com arma de fogo a vítima para entrar no veículo, tomando destino ignorado.  

De imediato, foi acionado a GE 25206para averiguar o possível sequestro e logo foram empenhadas o GATIGP 25107NIS-4 em apoio na supracitada ocorrência. Logo, foram informados a GT Graduado de Operações e a GT Oficial de Supervisão. Em seguida, às 21:32, a GE 25206 deu retorno a Central de Operações informando de que havia tomado conhecimento de populares sobre um cadáver localizado próximo da BR 428, estrada carroçal, perto do PSNC, N-10, Petrolina. 

Por que o Brasil é um país violento?

Por que o Brasil é um país violento?

Decreto que autoriza a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro não resolve as causas estruturais da violência no país, como a desigualdade social


Soldados das Forças Armadas patrulham a favela da Rocinha no Rio de Janeiro, em 2017
Soldados das Forças Armadas patrulham a favela da Rocinha no Rio de Janeiro, em 2017  (Mario Tama/Getty Images)

Em decreto assinado em 16 de fevereiro, o presidente Michel Temer autorizou o processo de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Segundo Temer, a medida se justifica pela escalada da violência no Estado e pelo fortalecimento do crime organizado.
Apesar do caráter de urgência do decreto, a violência  não é um fenômeno recente e tampouco está restrito ao Rio de Janeiro. O estado é apenas um retrato da dramática situação de insegurança vivida pelo Brasil. Em 2016, mais de 61 mil pessoas foram assassinadas no Brasil. É o maior índice já registrado na história. São 29,9 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes. Apenas três unidades da federação – Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo – respondem por 27% dessas mortes.
O combate efetivo da criminalidade no país depende de ações abrangentes. Isso porque, o aumento da violência no país se deve não apenas a fatores conjunturais (ou seja, próprios de nosso tempo), como as políticas de segurança pública. Há também que se levar em consideração uma série de fatores estruturais – condições sociais, que estimulam as desigualdades. O estudo Segurança Cidadã com Rosto Humano: diagnóstico e propostas para a América Latina, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) procurou entender as causas da violência na América Latina. Suas conclusões se aplicam também ao Brasil, o maior e mais populoso país da região.
A intenção dos pesquisadores era entender por que nas últimas décadas, a região viveu um período de crescimento econômico que não conseguiu reduzir a espiral de crescimento da violência. De acordo com o estudo, a América Latina continua sendo a região mais desigual e insegura do mundo. Os dez países com as maiores taxas de homicídios no mundo em 2015 são latino-americanos, segundo projeções da ONU. As taxas são excepcionalmente altas em países da América Central, resultado atribuído ao crime organizado.
O estudo elenca fatores sociais relacionados ao aumento de criminalidade que são comuns entre os países da América Latina. Veja os principais aspectos que explicam essa violência persistente:
Urbanização: A maioria dos países que apresentou longos períodos com crescimento da população urbana superior a 2% ao ano apresentou aumento da violência na América Latina, à exceção de Colômbia e Paraguai.
Inchaço das periferias: O crescimento urbano rápido e desordenado, acelerado pela migração para as cidades, criou periferias pobres, sem os serviços públicos adequados, como escolas e centros de lazer, o que gera criminalidade e as condições para a formação de quadrilhas que controlam o tráfico de drogas e armas.
Juventude em risco social: Situações como deixar a casa antes dos 15 anos de idade, não ir à escola ou ter um lar desestruturado sem pai ou mãe afeta diretamente na iniciação do jovem ao crime. Segundo o Ministério Público de São Paulo, dois em cada três jovens infratores da Fundação Casa vieram de lares sem o pai, e grande parcela deles não têm qualquer contato com o pai.
Desigualdade social: Os estímulos ao consumo de bens e serviços (de tênis de grife a celulares e outros produtos eletrônicos, por exemplo), associados ao baixo poder aquisitivo e à dificuldade de acesso aos estudos e, por consequência, de ascender profissionalmente, constitui um convite para assaltos, roubos, furtos e tráfico de drogas.

Palavra do dia - Veja Deus nos detalhes!



"Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele confia" Salmos 34:8

'A situação é grave, mas não está fora de controle'

'A situação é grave, mas não está fora de controle'
Walter Braga Netto: Decreto diz que o general Walter Braga Netto, interventor militar no Rio, poderá requisitar 'recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do Estado necessários à consecução do objetivo'.
Decreto diz que o general Walter Braga Netto, interventor militar no Rio, poderá requisitar 'recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do Estado necessários à consecução do objetivo'.

BRASÍLIA - Nomeado interventor na Segurança Pública do Rio de Janeiro, o general Walter Braga Netto, comandante Militar do Leste, afirmou que a situação da violência no Estado não está tão ruim. No Palácio do Planalto, questionado sobre o tema, o general disse haver "muita mídia".
Durante a entrevista coletiva, ao lado dos ministros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, e da Defesa, Raul Jungmann, o general pouco falou. Braga Netto disse que tinha "acabado de receber a missão", que ainda "estava em fase de planejamento" e, por isso, não poderia adiantar como será o trabalho de interventor na segurança pública do Rio. Em entrevista ao Estado, afirmou que "a situação é grave, mas não está fora de controle".
Afinal, a situação no Rio não é grave? Vai ser possível solucionar a criminalidade?
A situação é grave, mas não está fora de controle. Vamos trabalhar juntos para tentar resolver os problemas.
Como será o trabalho que o sr vai desenvolver? Já tem medidas?
Estamos ainda em fase de planejamento. Precisamos do apoio do governo e vamos atuar em conjunto.
O sr. vai nomear um general ou coronel para comandar a Secretaria de Segurança Pública, e as Polícias Militar e Civil?
Ainda estamos começando a discutir e fazer o planejamento, como disse. Não há decisão ainda sobre o que faremos. Mas quero dizer que nós não assumiremos o papel da Secretaria de Segurança ou da Polícia Militar. Nós trabalharemos em conjunto, com já fizemos em algumas outras situações anteriores, embora agora haja umas diferenças. Não queremos assumir o papel deles, mas, nesta fase, orientar um trabalho para tentar conter a violência.
O que se viu nestes dias de carnaval foi de uma cidade sem segurança.
Problemas existem e eles ocorreram nestes dias sim. Vamos tentar resolver. Mas quero lembrar que na maioria dos blocos que são tradicionais no Rio não houve graves problemas e as pessoas estavam à vontade.
Perfil. O interventor federal fez quase toda a carreira nas antigas unidades blindadas estacionadas no Rio. A maioria delas foi transferida ou extinta. Formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras, na turma de 1978. Mineiro, general de quatro estrelas, já foi adido militar na embaixada brasileira em Washington e na Polônia, observador militar da ONU no Timor Leste.
Em 2016, foi nomeado para a assessoria dos Jogos Olímpicos, tornando-se o coordenador geral de Defesa de Área da Olimpíada de 2016. Cuidou da coordenação da operação de segurança integrada durante os jogos. "É um profundo conhecedor do Rio, onde fez quase toda sua carreira", contou um colega de turma nas Agulhas Negras do general. Casado, pai de dois filhos, Braga Netto é natural de Belo Horizonte e tem 60 anos. "Ele é reservado e não gosta de gosta muito de fotos e de entrevistas. No trabalho, é um homem de fácil trato e ouve opiniões. Seu perfil é, sobretudo, operacional e prático."

Temer convoca conselhos nacionais para discutir intervenção no RJ

Temer convoca conselhos nacionais para discutir intervenção no RJ
Temer participa de reunião no Palácio Guanabara, no Rio: O presidente da República, Michel Temer, realiza pronunciamento no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ) – 17/02/2018

O presidente Michel Temer (MDB) decidiu convocar os conselhos da República e de Defesa Nacional para discutir o decreto que estabeleceu a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, em reunião que será realizada a partir das 9h desta segunda-feira. A Constituição determina que os órgãos devam se manifestar sobre casos de intervenção, estado de sítio e de defesa.
Temer não é obrigado a seguir a decisão dos grupos – formados majoritariamente por aliados próximos –, cumprindo, portanto, uma formalidade ao promover o encontro. O movimento do presidente visa dar mais segurança jurídica ao decreto, uma vez que juristas divergiram sobre a necessidade ou não de que as sessões tivessem sido feitas antes do anúncio oficial da intervenção.
Apesar de terem se apressado a agendar a reunião depois das críticas, aliados de Michel Temer argumentam que o texto constitucional não especifica exatamente em qual estágio os órgãos devam ser ouvidos. “Não é obrigatória a consulta prévia [aos conselhos]. É obrigado que, enquanto não se aprova no Congresso, ele tenha que dar conhecimento ao conselho”, disse o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE).
Eunício será um dos participantes da reunião conjunta entre o Conselho da República e o de Defesa Nacional. O primeiro é formado pelo vice-presidente da República (quando há), pelos presidentes da Câmara e do Senado, pelos líderes da Maioria e da Minoria nas duas casas, pelo ministro da Justiça e e por outros seis cidadãos brasileiros natos.
Já o Conselho de Defesa é formado pelos ministros de Segurança Institucional, Justiça, Defesa, Planejamento e Relações Exteriores e pelos comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica. O presidente Michel Temer dirige ambos os colegiados.
Se os encontros do Palácio do Planalto são apenas formais e podem causar apenas algum constrangimento pela presença de dois oposicionistas – o deputado José Guimarães (PT-CE) e o senador Humberto Costa (PT-PE) –, a votação no Congresso Nacional, que deve ser realizada entre esta segunda e terça-feira, é o que realmente tem poder de rever a intervenção. Na sexta-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ter confiança de que estarão em plenário os 257 deputados necessários para votar e aprovar o decreto do governo.
A intervenção federal, determinada por Temer, implicou na retirada do poder do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), sobre as secretarias de Administração Penitenciária e Segurança Pública do estado, o que inclui as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros e o sistema penitenciário. Para comandar o aparato, o presidente escolheu o general Walter Souza Braga Netto, comandante militar do Leste.

Convidados para conselhos da República e de Defesa Nacional

Participarão da reunião conjunta o presidente Michel Temer; o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e os líderes da Maioria, Raimundo Lira (MDB-PB) e da Minoria na Casa, Humberto Costa (PT-PE); o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e os líderes da Maioria, Lelo Coimbra (MDB-ES), e da Minoria na Casa, José Guimarães (PT-CE); os líderes do Governo no Congresso, André Moura (PSC-SE), e na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
Foram convidados também ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Raul Jungmann (Defesa), Torquato Jardim (Justiça), Moreira Franco (Secretaria-Geral), Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo Oliveira (Planejamento), Sérgio Etchegoyen (Segurança Institucional) e Carlos Marun (Governo). Completam o colegiado o subchefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, o general Eduardo Villas Bôas, o tenente brigadeiro Nivaldo Rossatto e o almirante de esquadra Eduardo Bacelar, comandantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha.