Vereador de Igarassu é encontrado morto

Vereador de Igarassu é encontrado morto

Do Diario de PE


A Polícia encontrou o corpo vereador Luiz Cavalcanti dos Passos (PTN), 75 anos, na área próxima da BR-101, no município de Igarassu. Ele estava desaparecido, após ter sido sequestrado na Vila Saramandaia, em Igarassu, nesta manhã de quarta-feira. Três suspeitos de cometer o crime, dois homens e uma mulher, foram detidos em Goiana, município da Região Metropolitana do Recife. Eles já confessaram o crime. Os suspeitos estão sendo levados para a sede do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), no Cordeiro.
As primeiras investigações estavam sendo conduzidas pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) por achar que se tratava de um sequestro. O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PSC), que também é amigo pessoal do vereador executado, está acompanhado os trabalhos da polícia desde cedo.
De acordo com a Polícia Militar, dois suspeitos chegaram em um HB20 branco e interceptaram o veículo do vereador, uma Hilux, por volta das 8h desta quarta-feira. Os criminosos colocaram a vítima dentro do veículo e seguiram pela BR 101. O vereador foi abordado a poucos metros da residência dele. No momento do sequestro, Luiz estava com o motorista, também levado pelos criminosos e abandonado em seguida. A vítima teria parado para cumprimentar um amigo quando houve a abordagem.
O corpo tinha uma lesão na nuca, provavelmente por disparo de arma de fogo. Peritos estão seguindo para o local para examinar o corpo do vereador, que depois deverá ser recolhido para o Instituto de Medicina Legal, em Santo Amaro, no Recife. O município de Igarassu decretou luto oficial por três dias.

Enem já tem cerca de 5 milhões de inscritos

Prazo para se candidatar ao exame termina na sexta às 23h59



Estudantes devem acessar o site do exame para se inscrever - Adriana Toffetti / A7 Press / Agência O Globo / Agência O Globo

RIO- O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) já registrou cerca de 5 milhões de estudantes inscritos até quarta-feira. O prazo para se inscrever no exame termina na sexta-feira, às 23h59. Os interessados devem se cadastrar no site.

Aqueles que se inscreveram no exame e não são isentos devem efetuar o pagamento da Guia de Recolhimento da União (GRU), no valor de R$82, até o dia 23 de maio.
Os candidatos que conseguiram a isenção de taxa ou estão com o recurso sob análise também devem se inscrever na prova. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), há 3,3 milhões de pessoas beneficiadas com a isenção.
Em função da mudança no formato que separou a isenção da inscrição, todos os concluintes do Ensino Médio em 2018 e que estudam em escola da rede pública estão isentos. Os concluintes da rede pública, portanto, estão dispensados de pagar a taxa de inscrição e portanto não visualizarão a Guia de Recolhimento da União (GRU)
A aplicação do Enem acontece nos dias 4 e 11 de novembro. Neste ano, o segundo dia de provas, que tem as áreas de Ciências da Natureza e Matemática ganhou meia hora a mais. No total, os estudantes terão cinco horas para resolver as 90 questões dessas áreas. O primeiro dia, que tem as áreas de Ciências Humanas, Redação e Linguagens, continua com cinco horas e meia.

5 perguntas para entender o rompimento do acordo nuclear entre EUA e Irã

Decisão de Trump de abandonar o pacto com o Irã repercute negativamente na comunidade internacional e pode aumentar a instabilidade no Oriente Médio


O presidente dos EUA, Donald Trump, anuncia a retirada do país do acordo nuclear com o Irã, em 8/5 (Chip Somodevilla/Getty Images)

O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na última terça-feira (8/5) a retirada dos Estados Unidos (EUA) do acordo nuclear com o Irã, assinado em 2015. A decisão de abandonar o pacto havia sido uma promessa de campanha do presidente, que agora deve reimpor as sanções contra o Irã.
Veja a seguir cinco perguntas e resposta para entender o acordo e os impactos da retirada dos EUA.
1. O que é o acordo?
Em julho de 2015, as principais potências mundiais que compõem o P5+1, grupo formado por EUA, França, Reino Unido, China, Rússia e Alemanha, assinaram um acordo com o Irã para restringir o alcance de seu programa nuclear.
O pacto foi assinado em meio à desconfiança crescente de que o Irã estava prestes a desenvolver armas nucleares, embora o governo iraniano garantisse que seu programa atômico tinha fins pacíficos. Em razão dessa suspeita, várias sanções econômicas internacionais foram aprovadas contra o Irã nos anos anteriores ao acordo.
O pacto, previsto para vigorar até 2013, estabelece o comprometimento do Irã em quatro aspectos principais:
– a redução do estoque de urânio enriquecido acima de 20%, mantendo apenas o enriquecimento a níveis inferiores a 5% – condição que permite a utilização da tecnologia nuclear para aplicações medicinais e geração de energia.
– a verificação de suas instalações nucleares por parte da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
– a redução em dois terços do número de centrífugas que enriquecem o urânio.
– a redução do estoque de urânio enriquecido de 7,5 mil quilos para 300 quilos.
Em contrapartida, foram retiradas sanções comerciais que provocaram perdas significativas na economia iraniana. O embargo ocidental ao petróleo iraniano foi suspenso, e o Irã teve acesso a 100 bilhões de dólares em reservas internacionais que estavam congelados em bancos estrangeiros.
2. Por que os EUA abandonaram o acordo?
Desde sua campanha para presidente, Trump chamava o acordo de “desastroso”. Para o mandatário norte-americano, o Irã representa uma ameaça direta aos interesses geopolíticos dos EUA. Veja os três pontos principais que pesaram em sua decisão:
– o fato de o acordo não contemplar restrições ao desenvolvimento de mísseis balísticos pelo Irã, que podem operar normalmente. Esses mísseis podem ser utilizados tanto para o transporte de artefatos nucleares como serem usados como armas convencionais.
– a intervenção direta do Irã nas guerras da Síria e do Iêmen, onde o país apoia o regime do ditador Bashar al-Assad e os rebeldes houthis, respectivamente. Esse posicionamento do Irã contraria os interesses dos EUA na região.
– a desconfiança de que o Irã estaria burlando o acordo e desenvolvendo seu programa nuclear secretamente. Dias antes da decisão de Trump, o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu apresentou supostas provas de que o regime iraniano mantém ativo seu programa para desenvolver armas atômicas. Muitos analistas consideraram as comprovações frágeis para fazer tais afirmações. Para os inspetores da AIEA, o Irã vem cumprindo normalmente com suas obrigações nucleares.
3. Qual foi a reação internacional à decisão de  Trump?
De modo geral, a reação da comunidade internacional à decisão de Trump foi negativa. As únicas exceções foram Israel e Arábia Saudita, principais rivais do Irã no Oriente Médio. Para estas nações, as sanções internacionais contra o Irã representam um importante fator para debilitar a sua economia e, consequentemente, a influência do país na região.
O secretário-geral da ONU, António Guterrez, demonstrou preocupação com a retirada dos EUA do acordo e exortou os outros países signatários a respeitar o acordo feito com o Irã. As potências europeias também se mostram frustradas com a decisão. O presidente francês Emmanuel Macron e a chanceler alemã Angela Merkel ainda tentaram convencer Trump a manter o pacto, mas não conseguiram dissuadi-lo. Para as potencias europeias, ainda que imperfeito, o acordo estava sendo bem-sucedido em manter o Irã longe da bomba atômica, e a suspensão das sanções criou diversas oportunidades de negócios entre as empresas europeias e o Irã.
4. Qual foi a reação do Irã?
O aiatolá Ali Khamenei, líder religioso supremo do Irã, acusou Trump de mentir, enquanto o presidente Hassan Rohani afirmou que, se for necessário, irá começar a enriquecer urânio “muito mais do que antes”. No entanto, ambos sinalizaram estar dispostos a permanecer no pacto, se os outros signatários (França, Reino Unido, Alemanha, China e Rússia). Negociações com as potências devem ser conduzidas nas próximas semanas para saber até que ponto o Irã ainda pode se beneficiar do acordo, mesmo com a saída dos EUA.
5. O que pode acontecer se o pacto for rompido?
Caso não haja entendimento entre o Irã e as demais potências, o rompimento do acordo de forma definitiva pode provocar uma série de instabilidades no cenário internacional
– Petróleo: o anúncio de Trump levou à maior alta no preço do petróleo em três anos e meio. Isso porque a retomada das sanções ao petróleo iraniano deve provocar uma redução da oferta do produto no mercado internacional, o que contribui para elevar o valor do barril.
– Tensão no Irã: no começo do ano o Irã viveu período de protestos populares contra a situação econômica do país, que enfrenta elevada inflação e desemprego. A implementação das sanções deve sufocar ainda mais a economia iraniana e provocar instabilidades internas. Sob forte pressão popular, o regime iraniano tem histórico de violenta repressão.
– Programa nuclear: ao ser traído no acordo nuclear, a tendência é que o Irã retome o programa nuclear, voltando a enriquecer urânio acima do percentual necessário para a produção de energia.
– Tensão regional: além da retomada do programa nuclear do Irã, a participação do país nas guerras da Síria e do Iêmen podem ser ampliadas como resposta do regime ao fim do pacto, desafiando os interesses das potências ocidentais. Arábia Saudita e Israel, rivais do Irã, tenderiam a responder na mesma moeda para conter as ofensivas militares iranianas.

Criação do Estado de Israel completa 70 anos

Criação do Estado de Israel completa 70 anos

Evento alterou o equilíbrio do Oriente Médio e insuflou um conflito com os árabes-palestinos, que perdura ainda hoje

Por Marcela Coelho

Bandeira de Israel em Jerusalém (stellalevi/iStock)

“Este é o direito natural do povo judeu de comandar o seu próprio destino como todas as outras nações em seu próprio Estado soberano”. Com essas palavras, o presidente da Agência Judaica para a Palestina, David Ben-Gurion, proclamou a criação do Estado de Israel, em 14 de maio de 1948.
O evento alterou o equilíbrio no Oriente Médio, gerando instabilidades que persistem até hoje. Se a criação de Israel atendeu ao clamor mundial para a formação de um “lar nacional” para os judeus após as atrocidades do Holocausto, a nova situação acabou deixando milhares de palestinos sem uma pátria.
A formação de Israel começou a ser gestada no final do século XIX. Nessa época, grande parte dos judeus vivia pela Europa, como consequência da Segunda Diáspora (70 d.C.), quando os romanos tomaram Jerusalém. Apesar de manter suas tradições religiosas e culturais, os judeus sempre constituíram minorias em outros países e eram constantemente perseguidos.
Com o objetivo de estabelecer um “lar nacional”, intelectuais judeus criaram o movimento sionista (de Sion, colina da antiga Jerusalém). Em 1897, o fundador do movimento, Theodor Herzl, realizou o 1º Congresso Sionista na Basileia, Suíça, que definiu a Palestina como lugar para a criação de seu Estado. Com a ajuda financeira de judeus de diversas partes do mundo, em 1909 foi instalada a primeira colônia agrícola judaica na Palestina. No início, os árabes não se opuseram ao projeto, possibilitando assim a migração de judeus para a região.

Mandato britânico

A I Guerra Mundial (1914-1918) alterou o mapa do Oriente Médio. Com a queda do Império Otomano, que garantia a unidade das nações muçulmanas, a Grã-Bretanha passou a administrar a Palestina como protetorado a partir de 1922. Mas desde 1917 os britânicos estavam comprometidos com a criação de um território judaico na Palestina, por meio da Declaração Balfour. Essa situação gerou tensão entre árabes e judeus.
Além disso, com a perseguição na Europa durante a ascensão do nazismo na década de 1930, os judeus passaram a migrar em massa para a Palestina, formando os kibutzim – colônias agrícolas baseadas em ideologias socialistas. Nesse período, intensificaram-se os conflitos entre judeus e árabes. Os palestinos passaram a contestar a presença dos “invasores ocidentais”, atacando instalações judaicas. Por sua vez, os judeus responderam com a formação de um Exército, intitulado Haganah (defesa, em hebraico).
O movimento sionista surgiu para estabelecer a criação de um “lar nacional” para o povo judeu.
Os kibutzim também exerceram importante papel nos primeiros conflitos árabes-israelenses, uma vez que serviam como bases militares. Além disso, as colônias ajudaram a definir as futuras fronteiras de Israel, pois ocupavam locais remotos da noite para o dia a fim de aumentar as chances de a terra ser incorporada ao seu futuro Estado.

Criação do Estado Judeu

Com o fim da II GuerraMundial (1939- 1945) e a revelação do genocídio de cerca de 6 milhões de judeus pelos nazistas, o Holocausto, as comunidades judaicas tentaram resgatar os sobreviventes e enviá-los para Israel. A pressão internacional para a criação de um Estado judaico e o aumento da tensão entre judeus e árabes-palestinos fizeram com que a Grã-Bretanha levasse a discussão sobre o futuro da Palestina para a recém-criada Organização das Nações Unidas (ONU).
Em 1947, o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha inaugurou a Assembleia Geral da ONU e teve papel determinante na condução do Comitê Especial que discutiu a divisão da Palestina. Ao final da Assembleia, 33 países, inclusive o Brasil, votaram a favor da partilha da Palestina em dois territórios: um para os judeus, com 53% do total, outro para os árabes, com 47%.
Apesar da rejeição dos árabes ao projeto, no ano seguinte os sionistas se mobilizaram e proclamaram o Estado de Israel. Imediatamente, Egito, Síria, Transjordânia (atual Jordânia), Iraque e Líbano se opuseram e enviaram tropas para impedir sua fundação. Foi o início da Guerra de Independência, encerrada somente em 1949 com um armistício assinado e a vitória de Israel.
Como resultado desse conflito, o novo Estado ampliou seus domínios em relação às fronteiras antes estabelecidas pela ONU. Israel passou a ocupar 75% da Palestina. Além da expansão, o Egito havia ocupado a Faixa de Gaza, enquanto a Jordânia anexara Jerusalém Oriental e a Cisjordânia. Com isso, os palestinos ficaram sem território e foram obrigados a se refugiar na Faixa de Gaza, Cisjordânia e em países árabes vizinhos, ou migraram para longe. Esses acontecimentos são lembrados por eles como a nakba, palavra árabe que significa “catástrofe”.
Para ir além
O filme israelense Kedma (2002, de Amos Gitai), retrata a história de imigrantes judeus que chegam à Palestina, fugidos do nazismo, alguns meses antes da criação do Estado de Israel.
Matéria originalmente publicada na revista Guia do Estudante Atualidades – 1º Semestre 2018.

O Deputado Estadual Joel da Harpa, o pré Candidato a Deputado Federal Alberrison e o pré candidato a Governador do Estado, Cel Meira, visitará o sertão nos dias 25 e 26 de maio.

O Deputado Joel da Harpa, junto com o pré candidato a Deputado federal Alberrison Carlos e o Cel Meira pré Candidato ao governo do Estado, visitará Afogados e São José de Egito no dia 25 de maio, onde haverá uma grande reunião no colégio São Sebastião às 13:30h lá em São José do Egito. Reunião de suma importância, que terá como assunto principal a entrada com uma ação contra a quebra de paridade e discutir algo de importância da categorias. Você que mora nas proximidades de São José do Egito, não perca está oportunidade. Leve um contra cheque, um comprovante de residência e uma xerox do RG, para podermos entrar com uma ação contra o Estado, reivindicando o nosso direito. Informamos também que o dia seguinte iremos a Serra Talhada onde iremos participar de uma grande reunião no auditório do posto do Vale, próximo a Academia da cidade no bairro do Ipsep. Participe!!! Junto somos fortes.




Explosão atinge imóvel residencial em Arcoverde, no Sertão de PE


Fotos:


Uma explosão por fogos de artifício atingiu um imóvel residencial no bairro de São Geraldo, em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, na tarde deste domingo (13). O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 13h40 e isolou a área. Não houve vítimas ou dano ao patrimônio. 

Palavra do dia - Nada ficará do mesmo jeito! blog do Adeildo Alves.



Certo sábado Jesus estava ensinando numa das sinagogas, e ali estava uma mulher que tinha um espírito que a mantinha doente havia dezoito anos. Ela andava encurvada e de forma alguma podia endireitar-se. Ao vê-la, Jesus chamou-a à frente e lhe disse: "Mulher, você está livre da sua doença". Então lhe impôs as mãos; e imediatamente ela se endireitou, e louvava a Deus. 
Lucas 13:10-13