Palavra do dia – Como você esta esperando em Deus?



“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus”.  Filipenses 4:6-7

R$ 51 milhões: PGR reforça pedido de condenação de Geddel e Lúcio Vieira Lima



O procurador-geral da República interino, Alcides Martins, enviou, na noite desta segunda-feira (23), um documento aos ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que reforça o pedido de condenação do ex-ministro Geddel Vieira Lima, do irmão dele e ex-deputado federal, Lúcio Vieira Lima, do empresário sócio da Cosbat Luiz Fernando Machado Costa e do ex-assessor Job Ribeiro Brandão por lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Previdência adiada e Lei de Abuso pautada nesta terça


Senado adia 1º turno da Previdência, e Lei de Abuso é pautada nesta terça. Sessão do Congresso convocada para as 15h deve também votar crédito de R$ 3,042 bilhões no Orçamento para facilitar a liberação de emendas.
Sessão do Senado Federal (Roque de Sá/Agência Senado)
Da redação da Veja 

Deputados e senadores vão analisar, nesta terça-feira 24, os vetos do presidente Jair Bolsonaro ao projeto de lei que pune o abuso de autoridade. Além disso, a sessão do Congresso Nacional convocada para as 15h deve votar um projeto que abre um crédito de 3,042 bilhões de reais no Orçamento e que facilita a liberação de emendas parlamentares.
A sessão do Congresso fez o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), adiar a votação do primeiro turno da reforma da Previdência para quarta-feira 25. Os senadores iriam votar o texto na terça, para quando ficou mantida apenas a votação da nova versão do relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A pressão para que o Congresso analisasse os vetos presidenciais e votasse o projeto que envolve a liberação de emendas parlamentares fez Alcolumbre recuar da tentativa de manter o calendário da reforma da Previdência. Ele tentava deixar a sessão do Congresso para depois do primeiro turno da votação da proposta.
Alcolumbre quer manter o segundo turno para o dia 10 de outubro. O anúncio da convocação da sessão do Congresso foi feito na manhã desta segunda-feira, 23, sem que alguns parlamentares soubessem. O líder do PDT, Weverton Rocha (MA), por exemplo, diz que ficou sabendo da mudança enquanto presidia uma sessão solene no Senado.
Nos bastidores, deputados e senadores se articulam para derrubar parte dos vetos de Bolsonaro ao projeto do abuso de autoridade. O Planalto rejeitou trechos que tratam da restrição ao uso de algemas, prisões em desconformidade com a lei, de constrangimento a presos e o que pune criminalmente quem desrespeitar prerrogativas de advogados. Há vetos também a dispositivos sobre perda do cargo como punição, obtenção de prova de forma ilegal, indução a pessoa para praticar infração penal com o fim de capturá-la, iniciar investigação sem justa causa e negar acesso aos autos de investigação.
Outros vetos polêmicos também estão na pauta do Congresso. Entre eles, os parlamentares vão votar aquele que barrou a retomada da franquia gratuita de bagagens em voos domésticos. O argumento do Planalto é que a medida – aprovada no Congresso – afasta o interesse de empresas estrangeiras investirem no País. Outro veto em análise diz respeito às agências reguladoras. Bolsonaro vetou alguns itens da proposta, entre eles o que exige lista tríplice para escolha dos dirigentes e o que permite a recondução dos atuais diretores e conselheiros nas agências.
Congressistas também querem votar um projeto de lei para abrir um crédito suplementar de R$ 3,042 bilhões no Orçamento em favor de diversos órgãos do Poder Executivo. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo revelou em agosto, o texto faz um remanejamento orçamentário para facilitar a liberação de emendas parlamentares. Essa é uma cobrança dos congressistas para aprovar a reforma da Previdência.
Na pauta da sessão do Congresso, também está a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020. A proposta dá as diretrizes para o Orçamento e, entre outros itens, reajuste o salário mínimo conforme a inflação, sem ganho real, estipulando o valor em R$ 1.040 no ano que vem. A LDO é o primeiro item da pauta após os vetos. O projeto que permite a liberação de emendas vem em seguida.

Partidos de oposição denunciam Witzel ao STJ


Os principais partdios da oposoção: PT, PSOL, PSB, PDT e PC do B denunciam Witzel ao STJ por "política de extermínio". Partidos pedem que governador do Rio responda por "crimes que vem sendo praticados" pela PM do RJ.
Folha de S. Paulo - Por Mônica Bergamo

Os principais partidos de oposição vão entrar nesta segunda (23) com uma notícia-crime contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSL-RJ), para que ele "responda pelos crimes que vem sendo praticados pela polícia militar do estado que governa, que ocorrem sob seu aval, estímulo e fomento".
A ação será apresentada ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), corte que julga denúncias contra governadores de estado.
Ela é assinada por Carlos Lupi, presidente do PDT, Carlos Siqueira, presidente do PSB, Gleisi Hoffmann, presidente do PT, Juliano Medeiros, presidente do PSOL, e Luciana Santos, presidente do PC do B.
A decisão foi tomada em resposta à morte de Ágatha Felix, de 8 anos, que levou um tiro de fuzil nas costas no Complexo do Alemão.
Para as legendas, a morte dela "somente reforçou nossa certeza de que é preciso parar essa política de extermínio da população pobre e das periferias do estado do Rio de Janeiro". Elas lembram que outras quatro crianças morreram em ações policiais só neste ano. 
Leia a íntegra da nota divulgada pelos partidos:

"PARTIDOS DE OPOSIÇÃO ENTRAM COM NOTÍCIA CRIME CONTRA WITZEL
A letalidade observada nas operações militares comandadas pelo atual governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel tem despertado preocupação e revolta da sociedade civil em nível nacional e internacional. 
A truculência em operações policiais era uma das pautas defendidas por Witzel quando ainda aspirava como candidato nas últimas eleições estaduais, adotada desde janeiro como política de governo.
A morte da pequena Aghata Vitória Salles Felix, de 8 anos de idade, com um tiro de fuzil nas costas, no complexo do Alemão, na última sexta-feira (21) somente reforçou nossa certeza de que é preciso parar essa política de extermínio da população pobre e das periferias do estado do Rio de Janeiro. Ághata foi a quinta criança morta em ações policiais neste ano.
Nesse sentido, os partidos de oposição, no compromisso com a democracia, com uma política de segurança pública responsável, com a defesa dos direitos da população vulnerável e com a vida das crianças, apresentam uma NOTICIA CRIME AO SUPERIOR TRIBUNAL JUSTIÇA contra o governador do Estado do Rio de Janeiro Wilson Witzel, para que responda pelos crimes que vem sendo praticados pela polícia militar do estado que governa, que ocorrem sob seu aval, estímulo e fomento.
A ação será protocolada nesta segunda-feira. Esperam os partidos que haja uma resposta do Poder Judiciário para fazer cessar essa guerra aberta, cuja vítima é a sociedade.
CARLOS LUPI – Presidente do PDT
CARLOS SIQUEIRA – Presidente do PSB
GLEISI HOFFMANN – Presidenta do PT
JULIANO MEDEIROS – Presidente do PSOL
LUCIANA  SANTOS – Presidenta do PCdoB"

Ex-presidente da ABDI: burocracia estatal mata sonhos


Demitido por Bolsonaro, ex-presidente da ABDI diz que burocracia estatal mata sonhos. Luiz Augusto Ferreira desabafou sobre ineficiências do governo em inovação durante evento na Câmara dos vereadores.
Divulgação
Folha de S. Paulo - Painel S.A.
Por Filipe Oliveira

Demitido da ABDI (agência de desenvolvimento industrial) após conflito com o secretário Carlos da Costa, Luiz Augusto Ferreira desabafou em audiência pública na Câmara de SP, nesta segunda (23). Disse que a burocracia estatal é massacrante e mata os sonhos de empreendedores.
No evento, promovido pela vereadora Soninha Francine e pela ABStartups, Ferreira criticou o formalismo e a baixa eficácia dos debates no governo. Reclamou tanto que chegou a admitir que parecia sessão de terapia: “Depois de ser demitido, a gente fica mais agressivo”. Segundo ele, a única solução para os problemas apontados seria dar um "reboot" (reiniciar).
Ele diz que recebeu dois convites para integrar governos estaduais, mas rejeitou. O plano agora é empreender para desintoxicar.
"Não existe possibilidade de discutir inovação no Brasil enquanto ela não for pilar de desenvolvimento, e quem tiver a caneta, seja presidente, governador ou prefeito, entenda do tema. Enquanto isso não acontecer, vamos discutir um monte de coisa, vai ser bonito, mas nada vai acontecer."
Luiz Augusto Ferreira, ex-presidente da ABDI

Bolsonaro aconselhado a vender agenda de reformas


Bolsonaro na ONU
Bolsonaro é aconselhado a vender agenda de "reformas ambiciosas" na ONU.
Foto/fonte: Brasil247
Folha de S. Paul - Painel
Por Danela Lima

Jair Bolsonaro foi aconselhado a alardear a agenda econômica do governo em seu discurso na ONU, nesta terça (24). Sugestão enviada por técnicos do ministério de Paulo Guedes prega que o pacote de medidas elaborado para a área seja apresentado como o mais ambicioso entre os dos países emergentes. Aliados do presidente acreditam que ele deve pontuar as aprovações da reforma da Previdência na Câmara e da proposta da Liberdade Econômica, além de acordos comerciais.


O discurso pró-reformas vai se somar à fala em defesa de ações voltadas ao Meio Ambiente. O governo está determinado a usar a Assembleia da ONU como palco para tentar reverter o desgaste do Brasil no exterior.

Bolsonaro e escolha de Sofia


A operação da Polícia Federal que vasculhou o gabinete do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), e seu filho, o deputado Fernando Filho (DEM), deixou o presidente Bolsonaro diante de uma “escolha de Sofia”, expressão que invoca a imposição de se tomar uma decisão difícil sob pressão e enorme sacrifício pessoal, como a vista no filme homônimo de 1982: não sabe se mantém o líder do Governo no Senado, se afasta o ministro Sérgio Mouro (Justiça) ou demite o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, que estava num balança mas não cai e foi mantido por Moro, a quem é ligado.
O episódio gerou uma crise política sem precedentes entre o Congresso, Executivo e Judiciário, congelada com a ida do presidente a Nova Iorque, para participar da Cúpula do Meio Ambiente. Qualquer opção que faça, Bolsonaro tende a sair arranhado. Abrindo mão do líder, dificilmente conseguirá alguém com o perfil de FBC para ajudar a destravar a pauta do Planalto no Congresso.
Aflição e tensão – Mas a crise provocada pela operação da Polícia Federal, segundo um leal “cavaleiro solitário” na defesa do Planalto na Casa – está longe da solução. Até porque escancarou um conflito, cada vez mais explícito, entre as alas “lavajatista” e bolsonarista do Governo. Encurralado entre o discurso anticorrupção com o qual se elegeu e a governabilidade, Bolsonaro está aflito.
Pauta ameaçada – Agora, com o tiroteio entre o Senado, que, em dura nota condenou a decisão do ministro Luiz Roberto Barroso de autorizar a operação da PF contra Bezerra, e o Supremo, a primeira bala perdida pode atingir o Executivo e paralisar sua agenda esta semana no Senado. Provavelmente, é o que acontecerá se a demissão do líder se concretizar.
Traição – Em entrevista, ontem, ao Frente a Frente, o deputado José Queiroz, pré-candidato do PDT a prefeito de Caruaru, disse que foi, miseravelmente, traído pela prefeita Raquel Lyra (PSDB), a quem apoiou no segundo turno contra Tony Gel (MDB), com quem abriu interlocuções. Para ele, a tucana faz um governo sem inovação. “Um feijão com arroz”, ironizou.
Ressalvas – O ex-prefeito do Recife e agora vereador, João da Costa (PT), deixou de investir R$ 14 milhões em ações de saúde em 2010. Trata-se de um fato de natureza grave, segundo o conselheiro Ricardo Rios, do Tribunal de Contas do Estado. Ele julgou as contas regulares, mas com ressalvas.
Mergulhado – O ex-presidente da Compesa, Roberto Tavares, deu uma mergulhada estratégica após o affair que o levou a deixar a estatal depois de 12 anos sob o seu comando. Voltou para a Fazenda, adotou barba e foi visto no jogo do Náutico contra o Juventude, domingo passado, desestressado.
ALVO DE AÇÃO – Eleito pelo atual prefeito Anchieta Patriota (PSB), o ex-prefeito de Carnaíba, José Mário Cassiano, foi alvo, ontem, de uma ação civil pública pela prática de contratações ilegais e temporárias em 2014, burlando a exigência constitucional de concurso público.