Prefeitura de Flores dá início às celebrações natalinas com brilho, música e forte participação popular



A Praça Dr. Santana Filho se transformou no cenário oficial de abertura do Natal em Flores, durante evento promovido pelo Governo Municipal, por meio da Secretaria de Turismo e Eventos. A tradicional cerimônia de acendimento das luzes inaugurou o período festivo e levou cor, brilho e grande movimentação ao centro da cidade.

A programação artística contou com apresentações que emocionaram o público. O violinista Rubem Pereira abriu a noite com uma performance marcada pela sensibilidade, seguido pela Banda Filarmônica Manoel Wanderley, que levou energia e envolvimento ao público presente. O espetáculo foi completado pela apresentação do Ballet da Secretaria de Assistência Social, que encantou crianças e adultos com uma coreografia cheia de graça.

A presença expressiva das famílias de Flores foi destaque do evento, ajudando a transformar a celebração em um grande encontro comunitário. Em clima de união e alegria, o público reforçou o espírito de confraternização que marca o período natalino.

Com a solenidade, o município dá início oficial à sua programação de fim de ano. As luzes acesas na praça simbolizam não apenas o começo das festividades, mas também o desejo de que o espírito natalino siga iluminando a cidade nas próximas semanas.

Ex-delegado morto preparava dossiê sobre supostas fraudes: “Estão ricos”


O ex-delegado–geral da Polícia Civil de São Paulo Ruy Ferraz Fontes, assassinado a tiros em 15 de setembro na Baixada Santista, elaborava um dossiê sobre possíveis irregularidades em licitações da Prefeitura de Praia Grande.

O rascunho do documento, encontrado em seu notebook após o crime, mencionava ao menos 11 licitações realizadas entre 2021 e 2025, que teriam beneficiado a empresa de monitoramento Peltier. Ferraz citava servidores que, segundo ele, teriam enriquecido de forma incompatível com os cargos. 

“Estão ricos, vivendo em apartamentos de luxo, carros importados e viagens para o exterior”, escreveu. 

Servidores citados e clima de tensão 

Entre os alvos do ex-delegado estavam Sandro Rogério Pardini, subsecretário de Gestão e Tecnologia, além de uma servidora da Secretaria de Planejamento e um engenheiro responsável por pareceres técnicos que levaram à desclassificação de empresas concorrentes.

Essas suspeitas são investigadas pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande, que deflagrou uma operação no dia 3 de outubro com mandados de busca e apreensão contra cinco funcionários. Depoimentos colhidos pela polícia revelam que Ferraz se reuniu com servidores dias antes de ser morto, encontros marcados por tensões e discussões.

Segundo relatos, as reuniões ocorreram após a desclassificação das três primeiras colocadas em um pregão eletrônico, o que acabou resultando na vitória de Peltier. Representantes das empresas teriam participado de uma dessas conversas, atitude vista pelos servidores como inadequada em meio ao processo licitatório. 

Suspensão de contrato e início das suspeitas

Duas semanas antes de sua morte, Ferraz havia suspendido uma licitação de R$14 milhões ligada à empresa Peltier, alegando irregularidades na condução do certame. Foi nesse período que ele começou a levantar documentos e questionar editais anteriores vencidos pela empresa, segundo depoimentos prestados ao inquérito. 

Ministério Público afasta tese de crime político-administrativo

Apesar das suspeitas envolvendo a Prefeitura de Praia Grande, o Ministério Público de São Paulo afirma que não há evidências de ligação entre o homicídio e o trabalho de Ferraz na administração municipal.

Um dos promotores responsáveis pela denúncia afirma que a investigação apontou o PCC como mandante do crime, sustentando que o assassinato começou a ser planejado ainda em março, antes de Ferraz supostamente descobrir irregularidades nas licitações.

A Promotoria cita um “salve” de 2019 da facção contra Ferraz e o envolvimento de suspeitos ligados ao PCC. Marcos Augusto Rodrigues Cardoso, apontado como “recrutador” dos executores, chegou a admitir ser “disciplina” da facção, embora tenha negado a informação posteriormente. 

Denúncia sem detalhamento do mandante

Oito pessoas foram denunciadas pelo MP. A acusação, porém, não individualiza um mandante específico dentro da facção. Os denunciados incluem suspeitos de fornecer imóveis usados para abrigar os executores, pessoas cujas digitais estavam nos veículos utilizados no crime e indivíduos com possível participação direta, como motoristas e atiradores. 

Um deles, Umberto Alberto Gomes, morreu em confronto com policiais no Paraná. 

Prefeitura nega relação 

Em nota cedida ao Metrópoles, a Prefeitura de Praia Grande afirmou que segue a conclusão do Ministério Público, que atribui o crime ao alto escalão do PCC e descarta relação com a atuação de Ferraz na Secretaria de Administração.

“A Prefeitura de Praia Grande destaca que o Ministério Público de São Paulo (MPSP) confirmou que o ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foi assassinado a mando do alto escalão do Primeiro Comando da Capital (PCC) como vingança. O anúncio ocorreu no último dia 21 de novembro”, disse a gestão municipal.

“Na oportunidade, o MPSP descartou a hipótese de uma relação da morte dele com a sua gestão como secretário de Administração municipal e denunciou oito pessoas pela execução do ex-delegado-geral. As denúncias foram baseadas no resultado final da primeira fase das investigações do caso realizadas pela Força-Tarefa criada pela Secretaria de Estado da Segurança”, acrescentou.

Homem morre após ser ser atingido por barra de supino em academia de Olinda

 

Um homem de 55 anos morreu após ser atingido por uma barra de supino durante um exercício em uma academia no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda.

Ronald José Salvador Montenegro sofreu um impacto no tórax enquanto treinava na RW Academia, na segunda-feira (1).

Ele chegou a ser socorrido por funcionários do local e levado à UPA de Rio Doce, mas não resistiu. As informações são do g1.

Filho de Lula recebeu mesada do Careca do INSS, diz testemunha

 

Poder360

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS tem indícios apurados pela Polícia Federal de que Fábio Luís Lula da Silva, 50 anos, filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com Marisa Letícia (1950-2017), manteve relação de proximidade e até uma sociedade empresarial com Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido nos meios políticos como Careca do INSS e que está preso desde 12 de setembro de 2025.

Em um depoimento relevante sobre as fraudes na Previdência, uma pessoa afirmou que Lulinha, como o filho do presidente é chamado, foi recebedor de valores do Careca do INSS: uma cifra aproximada de 25 milhões (a CPMI não sabe em qual moeda) e pagamentos mensais de “cerca de R$ 300 mil” (que é tratado como “mesada”), sem especificar o período. Além disso, o filho do presidente da República também fez viagens junto com o Careca do INSS para Portugal, segundo depoimento coletado nas investigações.

Essas informações eram até agora desconhecidas com esse nível de detalhe e foram fornecidas por Edson Claro, ex-funcionário do Careca do INSS e que se diz ameaçado pelo ex-patrão.

Raquel: a vaia é linguagem universal de incomodo do povo

 

Por Osório Borba Neto

Há certas coisas na política que não precisam de manual de instruções. A vaia, por exemplo. A vaia é o “oxe” moral do povo: sai rápida, certeira, dispensa legenda e não admite dublagem. É o aviso sonoro do Brasil profundo – aquele que não precisa de Datafolha nem de teórico da alma popular para perceber quando a paciência acabou.

Pois muito bem: a governadora de Pernambuco subiu ao palco esta semana, ajeitou o microfone com o esmero de quem vai anunciar a redenção do estado – e levou, mais uma vez, aquela vaia arretada, redonda, soprada de todos os cantos, como se o povo tivesse ensaiado de véspera no terreiro.

Aí veio a explicação criativa: “Se eu fosse homem, não seria vaiada.” Ave Maria! Como se a vaia, essa entidade democrática, pedisse identidade de gênero antes de saltar estrepitosa da goela do povo. Vaia não escolhe sexo, não escolhe roupa, não escolhe partido, escolhe alvo. E escolhe quando o serviço não tá prestado.

Raquel ouviu as vaias, mas não ouve as queixas.

O povo, que tem faro melhor do que cão farejador de caatinga, olha ao redor e vê o quê? A saúde tropeçando feito bode velho em ladeira; a violência fazendo hora extra; a educação pedindo socorro com cartaz na mão; o transporte público chorando óleo pelos cantos; e a economia real, aquela que pesa na feira, no gás, na passagem, só piorando. Tá sobrando propaganda e faltando Estado.

Com esse panorama, o povo não escreve bilhete, não envia ofício, não protocola reclamação. Ele vaia. Vaia porque é a sua poesia sonora de protesto. Vaia porque é maneira de dizer: “Tu me prometeu a lua, Raquel, e eu continuo esperando pelo candeeiro.”

Mas o mais curioso é que a governadora não entendeu a mensagem. A vaia falava alto, claro, com sotaque e com intenção. E ela, em vez de escutar, reagiu com brabeza, como aquele sujeito que tropeça no próprio pé e sai xingando o calçamento por ter cruzado o caminho.

Falta-lhe o ouvido que todo bom gestor deveria ter: o ouvido do povo. Não o ouvido cheio de filtro, de assessor otimista, de bajulador do palácio. O ouvido limpo, o de quem se senta no banco da praça e escuta o murmúrio da vida real.

Porque vaia, meu amigo, é igual trovão no sertão: quando começa a ribombar, é sinal de que alguma coisa grande tá se ajeitando… ou se desajeitando. Ignorar vaia é como virar as costas pra chuvarada: a pessoa até pode fingir que não tá vendo, mas quando dá fé já tá pingando dos pés à cabeça.

No fim das contas, a vaia é o recado mais antigo, mais democrático e mais sincero que chega ao governante: o povo tá insatisfeito, e não quer ouvir explicação cabeluda. Quer mudança. Quer ação. Quer respeito.

E se o governo não aprende pela vaia, aprende pela urna.

Porque a vaia é só o ensaio.

A eleição é o espetáculo.

E quando o povo fecha a boca… é aí que ele fala mais alto.

Vereador Luiz Heleno visita Marconi Santana e reforça alinhamento no cenário político de Flores e região

 


O vereador do município de Flores, Luiz Heleno, esteve na manhã desta quarta-feira com seus familiares em visita a Marconi Santana. A vereadora e presidente da Câmara, Jeane e Lucila Santana também participaram do encontro, que rapidamente repercutiu entre quem acompanha a movimentação política do Pajeú.

A presença de Luiz ao lado de Marconi foi interpretada como um gesto sólido de reconhecimento ao protagonismo que o pré-candidato vem assumindo na região. Sem necessidade de declarações públicas ou anúncios formais, a visita deixou evidente que o vereador mantém sintonia com o projeto político que Marconi conduz e reconhece seu posicionamento estratégico no debate regional.

Nos bastidores, a leitura é de que Luiz reafirma sua confiança no caminho que Marconi vem traçando. A movimentação também é vista como um indicativo importante de que há entendimento sobre a relevância de manter coesão em torno de uma agenda que fortaleça Flores e sua representação.
Para Marconi, o encontro consolida a percepção de que sua atuação tem gerado alinhamentos consistentes. A visita de Luiz funciona como uma sinalização clara de que as principais lideranças seguem conectadas aos espaços que ele ocupa e ao papel que desempenha no processo político em construção.

Em política, alguns recados não precisam ser verbalizados. O encontro desta quarta deixou evidente que, quando o foco é o futuro do município e da região, certos apoios se manifestam de forma direta — e com peso.